7.12.09

Melhores da década (parte 1) - gaiotto

A partir deste post elegeremos de maneira obviamente idiossincrática os melhores discos da década. Ou os que mais nos chamaram a atenção, ano a ano. Terei os meus critérios e o Chiaretti os dele e, é claro, desagradaremos muita gente. Procurei não repetir bandas, apesar de algumas como Franz Ferdinand e Queens of the Stone Age merecerem muito. Também busquei pescar na memória aquilo que mais ouvia na época, independentemente de minhas preferências atuais (que não mudaram quase nada). Enfim, pra quem gosta de listinhas, divirta-se!





2000 – QUEENS OF THE STONE AGE – RATED R

Responsável por trazer o stoner rock ao mainstream, o segundo disco da banda do inquieto Josh Homme causou extremo impacto no começo da década e influenciou um imenso número de bandas internacionais e brasileiras. Guitarras rasgadas e muito altas, vocais ora berrados ora melódicos-pop e letras nada conservadoras, unidos a uma produção impecável. Divertido lembrar do choque no Brasil com a apresentação “à vontade” no Rock in Rio. Destaques: “Feel Good Hit of the Summer” e “The Lost Art oh Keeping a Secret”.







2001 – LOS HERMANOS – BLOCO DO EU SOZINHO

O disco que mudou a música brasileira no início do século XXI: trouxe o samba ao indie e enfiou o rock de volta à MPB. As reações foram fortes e variadas no lançamento, principalmente por se tratar de uma banda que dominava o pop adolescente da época. Fato é que ninguém esperava uma obra repleta de letras cuidadosamente construídas, misturadas a harmonias estranhas e acordes que não se tocavam por aqui há anos. Apesar de ter horror ao termo, pode-se dizer que se trata do típico disco de vanguarda. Destaques: “Retrato pra Iaiá” e “A Flor”.









2002 – LIBERTINES – UP THE BRACKET

Guiados pelo inesperado sucesso do single “What a Waster” (que não fazia parte do CD originalmente), soltaram um dos discos de estréia mais incendiários desta primeira década dos anos 00. Produção cuidadosamente desleixada, forte influência do punk inglês e um guitarrista problemático levaram a banda a todas as capas de revistas britânicas. Não consigo imaginar quantas vezes ouvi esse disco nas minhas viagens de ônibus, ainda no discman. Armação ou não, é uma banda que deixa saudade. Destaques: “Up the Bracket” e “Time for Heroes”.









2003 – THE STROKES – ROOM ON FIRE

Apesar da importância história de “Is This It”, esse é o trabalho que colocou os Strokes em todas as pistas rockers do mundo. Lembro o furor que “Reptilia” e “12:51” causavam no pessoal que freqüentava a noite indie de São Paulo. Bem mais pesado e new wave que seu antecessor, não repetiu, porém, o sucesso de vendas do início da década. Tenho sérias dúvidas se não se trata do melhor disco dos anos 00. Destaques: “Reptilia” e “12:51”.










2004 – HOT FUSS – THE KILLERS

O lançamento desta obra-prima foi a espoleta que faltava pra esse blog ser editado, há longos 5 anos. A matadora seqüência de hits da estréia desses americanos foi objeto do nosso primeiro post. Embora tenham decaído nos discos posteriores, o Killers colocou 4 grandes singles nas paradas: “Mr. Brighside”, “Smile Like You Mean It", "All These Things That I've Done” e “Somebody Told Me”, que conseguiu a proeza de tocar freneticamente até em rádios pop aqui do Brasil. Junto com o Franz Ferdinand protagonizaram o ápice do retorno do rock dançante na metade desta década. Destaques: “Mr. Brightside” e “Somebody Told Me”.








2005 – FRANZ FERDINAND – YOU COULD HAVE IT SO MUCH BETTER

Após explodir no cenário alternativo em 2004, os escoceses liderados por Alex Kapranos se tornaram a maior banda indie do mundo em 2005, com direito a abertura da turnê do U2. O que era restrito às baladas modernetes virou modinha em todos os cantos, principalmente devido ao mega hit “Do You Want To”. Sempre discutíamos qual dos dois primeiros discos deles era o melhor e confesso que até hoje nunca cheguei a uma conclusão. Mas em 2005, ninguém conseguiu superar o Franz. Destaques: “Walk Away” e “Do You Want To”.








2006 – AMY WINEHOUSE - BACK TO BLACK

É incrível, mas apenas 3 anos se passaram desde a aparição repentina de Amy. Se hoje é motivo de chacota e sua carreira se restringe a capas de tablóides, em 2006 a moça apareceu como a “salvação do rock” para muitas revistas especializadas. E não era exagero. Voz incrível, pesadas letras autobiográficas, alusões às grandes divas do jazz e do blues e uma produção perfeita de Mark Ronson foram a fórmula do sucesso. Pra se ter uma idéia do tamanho do negócio, em plena era da pirataria o disco vendeu mais de 300 mil cópias no Brasil. Pena ter virado o que virou. Destaques: “Back to Black” e “Tears Dry on Their Own”.








2007 – GROWLING MACHINES - ROUNDERS

Taí um ano bem estranho no meu mundo musical. Meio cansado da mesmice no rock e bastante ajudado pela lacuna absurda de grandes lançamentos (com exceção do Radiohead, barco que já havia abandonado) lancei-me a desbravar a música eletrônica, da mais pop a mais insuportavelmente experimental. Descartei muitas coisas, mas acabei conhecendo um mundo interessantíssimo, que sempre evitei por puro preconceito. E minha descoberta mais fascinante foi esse projeto, que uniu o brasileiro Wreceked Machines aos holandeses do GMS, dois expoentes do psytrance da época. Fui atrás do disco e do show depois de ouvir a sensacional versão de “Enjoy the Silence”, do Depeche Mode. Por problemas de direitos autorais a faixa ficou fora do álbum, que mesmo assim conseguiu se manter, na minha opinião, como o melhor disco brasileiro de música eletrônica. Destaques: “We Will Never Die” e “Enjoy the Silence”.









2008 – MGMT – ORACULAR SPECTACULAR

Ainda absorvendo a influência eletrônica, acabei dando de cara com o MGMT. Devido ao hype demorei a dar a devida atenção à dupla. Quando percebi que amontoavam o que havia de melhor no indie rock e na eletrônica gastei o iPod de tanto ouvir. Não à toa, o disco foi quase unanimidade nas eleições das maiores revistas européias e americanas e foi difícil encontrar algum amigo que torcesse o nariz ao ouvir pela primeira vez, coisa rara nos dias de hoje. Confesso que quase coloquei o Empire of the Sun neste lugar. Creio, porém, que o MGMT é o grande representante desse novo rock do final dos anos 00: fugaz, inorgânico e malandramente marketeiro. Destaques: “Kids” e “Electric Feel”.




3 comentários:

Cristiano Fontes disse...

Cara, essa sua lista ficou praticamente um anuário, sobr o que você mais gostou em cada ano. Mas tem coisas bem legais, como Franz e Stokes.

Abraço!

gaiotto disse...

fiz questão de fazer bem pessoal mesmo o negócio, com os discos que mais ouvi em cada ano.

a parte técnica fica pros críticos de sempre haha

abração

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